Como a nanotecnologia vai revolucionar a medicina?
Talvez pareça ficção científica ou um filme que fale sobre as descobertas do futuro, porém a Nanotecnologia já é uma realidade do presente. Dessa forma é possível ver essa tecnologia como assunto principal em muitos estudos em importantes universidades. Pela incrível funcionalidade e a infinitas utilidades dessa tecnologia. A Nanotecnologia estará cada vez mais presente na sociedade do futuro.
Do mesmo modo, a medicina tem apostado e investido uma grande parte das suas produções científicas nesse novo tipo de tecnologia. Já imaginou poder experimentar uma cirurgia sem nenhum tipo de corte ou efeitos secundários? Ou então tomar um tipo de cápsula que ataque apenas as células cancerígenas? A Nanotecnologia veio para poder reinventar a maneira tradicional que conhecemos de medicina.
O que é a Nanotecnologia?
Agora, você saberia dizer o que é a Nanotecnologia? A palavra Nanotecnologia é usada extensivamente para definir a ciência e técnicas dedicadas ao estudo de sistemas funcionais microscópicos. Ou seja, o desenho, a manipulação, a síntese e o controle de materiais funcionais em uma nanoescala. Dessa forma a Nanotecnologia é um ramo do estudo científico com aplicações diretas a medicina.
Do mesmo modo essa tecnologia poderá abordar doenças desde o diagnóstico, prevenção e tratamento de dentro para fora. Além do mais essa capacidade aprimorará o conhecimento das vias de regulação e sinalização que dirige o comportamento de células normais. Dessa forma optimizando o organismo como um todo.
A manipulação da DNA
As terapias genéticas que investigam as modificações de genes individuais, ou as vias moleculares que influenciam em sua expressão, estão cada vez mais presentes nas pesquisas relacionadas a Nanotecnologia. Em outras palavras, existem muitas investigações que querem usar Nanotecnologia para poder curar doenças através de manipulação genética.
Além disso se cria a necessidade de ferramentas para ajudar os cientistas a experimentar e desenvolver tais tratamentos. Imagine, por exemplo, ser capaz de esticar uma seção de DNA como um fio de espaguete, de modo que você possa examiná-la ou operá-lo. Também como construir nanorrobôs que possam “andar” e realizar reparos em componentes celulares. A nanotecnologia está aproximando esse sonho científico da realidade.
A nanotecnologia já é utilizada para criar materiais cirúrgicos
Atualmente a Nanotecnologia já é implementada na criação de materiais cirúrgicos específicos. Entre uma das primeiras conquistas desse inovador campo científico podemos ver a sua aplicação na produção de materiais. Dessa forma as denominadas Nanofibras estão incluídas em bandages e tecidos cirúrgicos. Também podemos ver essa técnica implementada em implantes, engenharia de tecidos e componentes de órgãos artificiais.
Como resultado das pesquisas científicas nesse campo, em 2015 o marcapassos mais pequeno do mundo obteve o prêmio de Innovation Awards. Ele se trata de um novo sistema de marcapassos sem fios que supõem uma décima parte do tamanho dos marcapassos tradicionais. Dessa maneira este novo dispositivo b>incorpora a tecnologia mais avançada no gerenciamento do ritmo cardíaco e é colocado diretamente no coração por meio de um cateter inserido na veia femoral. Uma vez colocado, o marca-passo permanece enganchado na parede do ventrículo direito e pode ser reposicionado se o profissional médico julgar necessário.
Medicina personalizada
A Nanotecnologia na medicina, também chamada de Nanomedicina, está relacionada à aplicação de nanopartículas e dos chamados nanorrobôs. Assim sendo, estes Nanorrobôs poderão, no futuro, realizar reparos em nível celular. Suas aplicações estão revolucionando a maneira como detectamos e tratamos doenças, e um progresso significativo já foi feito até agora que era impensável anos atrás.
Com a finalidade de fazer com que a medicina seja ainda mais efetiva no tratamento e prevenção de problemas de saúde. No futuro, a medicina será praticamente totalmente eficiente. Isso porque permitirá tratar as doenças de forma precisa e direta, gerando efeitos adversos mínimos nos pacientes. Desse modo a medicina passará a ser personalizada e individualizada de acordo com o problema específico de cada paciente. Da mesma forma, permitirá modular as propriedades farmacológicas> de numerosos medicamentos, melhorando sua eficácia quando administrados a pessoas.
